A PREVALÊNCIA NO AUTISMO É A MAIOR DOS ULTIMOS ANOS!
- Agatha Pires
- 19 de abr.
- 2 min de leitura
É isso que diz o mais novo artigo do CDC (u.s. Centers for Disease Control and Prevention). Mas afinal, o que isso quer dizer? e quais dados o CDC utilizou para chegar a essa conclusão?

Primeiro é importante compreendermos que para a análise dos dados, o artigo considerou crianças entre 4 e 8 anos, de 16 estados do território americano (Estados Unidos) no ano de 2022.
Isso é muito importante na compreensão da notícia pois significa também que não é uma verdade absoluta para o restante do mundo (como nenhum artigo seria), não considera a população adulta (já que se analisou apenas uma parcela da população infantil) e não é um dado atual como algumas pessoas tem a expectativa de ser (uma vez que os dados coletados são de 2022).
Mas então, qual a relevância do artigo?
Os mesmos métodos e análises foram feitos anteriormente com dados de 2018 e 2020. Isso nos mostra que os órgãos competentes estão empenhados em proporcionar uma base comparativa muito importante para o acompanhamento da prevalência de crianças com autismo nessa região, bem como a verificação do aumento do diagnóstico precoce.
E quais os resultados do artigo?
A prevalência foi de 1 a cada 31 crianças, contra 36 em 2020 e 59 em 2018
O TEA foi 3,4 vezes mais prevalente em meninos do que em meninas
Prevalência menor entre crianças brancas do que em crianças indígenas, asiáticas, negras, latinas, etc
E o Brasil? Onde entra?
O Brasil e seus estados não estão incluídos nesta pesquisa e os dados estatísticos para prevalência do autismo no Brasil ainda parecem incertos.
Somente em 2020, com a Lei 13.861, o IBGE incluiu o autismo no censo demográfico e hoje estima que haja por volta de dois milhões de brasileiros com autismo, o que significa 1 a cada 100 brasileiros.
Os dados dessa pesquisa são MUITO importantes não só para quem atua na área da saúde, mas também para pais e mães que buscam respostas, tratamentos e inclusão.
Compreender que o autismo é um espectro que vem crescendo mais a cada dia é a chave para fazer necessário cada dia mais o acesso à inclusão, ao tratamento de qualidade e à qualidade de vida para nossas crianças!
Se você quer ler o artigo na íntegra em inglês, Clique aqui para acessar o artigo original
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